sábado, 13 de novembro de 2010

Três Tempos

É a tua hora de se render e não hesitar já que cumpristes seu tempo e fizestes sua lei nesse lugar meu. Eu não quero intercalar minha menção e projetar algo para ti e correr o risco de perder as únicas esperanças que transbordam pelas minhas mãos. É minha cronologia que se desgastou tão rápido que eu não sei mais para que serve esse ar e essa visão que ao menos pode te enxergar, aonde você for e aonde eu estou. Mas aonde vão essas raízes de mim, onde se encontra minha escapatória, num copo de cafeína e num plágio da tua melodia eu avisto um lar. O meu viver será na busca de não deixar você se arrepender, agora tu vais vir ao lado meu e esquecer os lugares passados não mais visitados pelo seu coração. Chegou a tua hora de escapar, decolar e voar.


Faz frio em Porto Alegre toda noite, e de longe eu não posso te ver ♪

Duas Sacada e uns Quantos Carros

Foram duas redenções das quais eram escolhas, que pacificamente feriram dois corações e naturalmente cresceram duas almas, mas agora eu não sei sobre ninguém. Aqui embaixo carros, avenida e pessoas, por que uma delas não poderia ser você? , - não mereço? Oras. Mesmo sabendo que tudo vai fugir com a escuridão dos olhos seus eu ainda insisto a voltar e tentar-me alto explicar sobre o que faço aqui me alimentando de ilusão, mas como pode noite assim me fazer remoer esse instinto. Combustível de outra vez, eras o que criava meu sorriso, relatava aquelas palavras que moscavam no ar e que hoje seguem a vagar sem sentido. Queira buscar, pretender arriscar ou me dizer sobre o que pretendes sonhar ao lado meu, nesse novo lugar eu não quero sufocar esses sentimentos reprimidos por isso rosto ao vento dessa sacada frente a tua. Tudo mais diferente, e ainda caminhei olhares por aqui, perto da tua janela, em meio a tua sacada trancafiada como quem não quisesse ver alguém, definitivamente era eu e definitivamente acorde poeta solitário, esses teus sonhos, - Por favor. Mas no meu interior vive algo remoído que se junta como destroços e partículas para se formar uma imensidão.

Velha Estação


Venha na minha estação, que reproduz chuvisco na sua ausência. Venha na minha dimensão que reproduz espelhos dos semblantes seus e mesclam minha imaginação num mundo escondido que só você pode saber.